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BEM-ESTAR SEXUAL // sexualidade saudável, realista e sem tabus

Madu Hoffmann • dez. 08, 2021

O mercado de bem-estar sexual valia US $39 bilhões em 2017, segundo a Stratistics Market Research Consulting, e está previsto que valha US $ 125 bilhões em 2026, segundo a Business Wire, se tornando uma das principais categorias

do varejo. 

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    Design milimalista aprimorado da Maude, marca de gênero neutro que tem como foco criar produtos sexuais acessíveis a todos os níveis de experiência e também financeiramente. 

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    Brinquedo sexual feito de cristal natural da Chakrubs, que estimula experiências holísticas e saudáveis espiritualmente. 

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    A inglesa Iloh foca no prazer feminino em uma abordagem de design feito "de mulheres para mulheres".

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As narrativas sobre sexualidade estão mudando rapidamente e a abordagem se torna cada vez mais inclusiva, abrangendo diferentes corpos, orientações sexuais e sem discriminação etária, com marcas inserindo uma discussão mais realista e acessível sobre sexo. 


O bem-estar mental, físico e social de uma pessoa é denominado bem-estar sexual. O foco principal dos produtos de bem-estar sexual é oferecer sexo seguro e com muito prazer. Os produtos de sexual care incluem anticoncepcionais, preservativos, gadgets e acessórios eróticos, lubrificantes, estimulantes, lingeries e roupas, copos menstruais e testes de gravidez. Nos EUA, a Bloomingdale’s incluiu uma categoria de bem-estar sexual em seu e-commerce, e no Brasil, Amaro e Magalu fizeram o mesmo. 


À medida que os produtos de sexual care ganham mais aceitação dos consumidores as marcas passam a focar em temas como
prazer e orgasmo feminino, representação LGBTQIA+ e protocolos de sexo seguro. As marcas abordam o bem-estar sexual por meio do prazer, exploração e diversão, em uma linguagem leve e espontânea, evitando o tom de voz engessado e com ar formal e muito científico, criando um diálogo mais honesto e empático com os consumidores.


A positividade sexual se torna um foco cada vez maior e as pessoas procuram melhorar sua alfabetização sexual e emocional, criando uma oportunidade para as empresas colaborarem com educação e minimizando vergonhas que surgem ao lidar com as pautas relacionadas ao sexo, que passa de um tabu para a esfera do autocuidado. 


O prazer feminino surge como a principal subcategoria do mercado de bem-estar sexual. Marcas lideradas por mulheres buscam abordar o sexo através do viés feminino em uma narrativa que faça as mulheres se sentirem empoderadas e no controle do seu prazer, estimulando o autoconhecimento. Os varejistas buscam atender à saúde emocional e íntima da mulher.



Tendências estratégicas apontadas pelo WGSN:


  • Lubrificantes, preservativos e estimulantes livres de toxinas, produzidos de forma ética e o mais ecologicamente correto possível. Os consumidores também procuram marcas que evitam o uso de baterias descartáveis.


  • Marcas como Maude e Nécessaire estão redesenhando as embalagens de lubrificantes e preservativos de uma forma que não exija que sejam escondidos em uma mesa de cabeceira.


  • A marca Chakrubs foca na criação de brinquedos sexuais de cristal esteticamente bonitos.


  • Já a marca ILOH tem como um dos seus best sellers o vibrador de aço Vesper que funciona como um colar, projetado para ser usado a qualquer hora, em qualquer lugar.


  • O varejo está apto para estratégias inclusivas para todas as idades, identidades de gênero e capacidades físicas. Há uma grande oportunidade inexplorada para pessoas com deficiência.


  • A educação sexual tende a se tornar mais divertida, lúdica e informativa. Juntamente com consentimento e segurança, as aulas devem se concentrar no prazer, onde os consumidores podem aprender como fazer sexo que agrade a eles e a seus parceiros.


  • Fique atento ao movimento sexual positivo que visa reescrever as narrativas predominantes de que o sexo é inerentemente vergonhoso, combatendo a objetificação e adotando um olhar mais holístico e que trate o sexo com algo natural e mais espontâneo.





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