Cada vez menos pessoas se mostram interessadas em ter um imóvel próprio. Muitos consumidores estão optando por casas compactas que lhes permitam viver uma vida minimalista ou até uma vida nômade com uma casa móvel. Entenda as tendências comportamentais em relação à moradia que vão influenciar o mercado imobiliário em um futuro próximo:
Minimalismo + sustentabilidade
O minimalismo entre as gerações jovens é uma mudança de comportamento devido à necessidade de ser adaptável. Espaços pequenos e baratos são de alta prioridade. Áreas menores têm um impacto menor, pensando pelo viés da sustentabilidade, e garantem aos moradores mais tempo livre para o lazer e para o trabalho. Os micro-apartamentos oferecem soluções práticas para um estilo de vida dinâmico e financeiramente mais acessível.
Viver coletivo e comunitário
O co-living, conceito de moradia compartilhada, significa muito mais do que apenas uma habitação acessível pois permite um estilo de vida inclusivo e não convencional, onde transparece um senso de comunidade e pertencimento. As vilas são um indício da força dessa tendência, trazendo a tranquilidade e segurança com o clima comunitário.
Móvel e adaptável
Os consumidores buscam flexibilidade até no local onde moram. Os componentes pré-fabricados são cada vez mais importantes na arquitetura, oferecendo um método de construção de baixo custo, adaptável e sustentável. A start-up americana WoHo fabrica componentes de construção estrutural reutilizáveis que podem ser conectadas e desconectadas, alterando o local da residência. Um aumento de vendas também aponta a popularidade dos motorhomes, onde a casa acompanha os moradores para onde eles quiserem viajar. As vendas de veículos recreativos nos EUA no primeiro trimestre de 2017 aumentaram 11,7% em relação a 2016, e a maioria dos residentes de residências móveis tem entre 18 e 29 anos (Fonte: WGSN). Essa categoria de morada significa também um estilo de vida conectado com a natureza e que valoriza a liberdade.
Casa inteligente
A tendência é casas que funcionem como um sistema unificado, em vez de ter arranjos separados para sistemas de aquecimento, refrigeração e entretenimento, por exemplo. A tecnologia funciona como uma extensão da identidade dos consumidores que buscam espaços equipados com dispositivos inteligentes.
Êxodo urbano
O trabalho remoto junto ao estilo de vida com menos estresse e mais acessível economicamente atraem interesses pelas cidades menores. Previsões apontam que 40% das atividades profissionais serão realizadas remotamente mesmo após a pandemia. O êxodo já havia começado antes do Covid-19, mas foi intensificado com pessoas reavaliando o modo como vivem e trabalham. O declínio do poder de compra, novos hábitos em relação aos espaços físicos e o medo de aglomerações públicas são alguns dos elementos que motivam a procura por pequenas cidades.
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Estamos numa era em que a habitação toma formatos nunca antes vistos, com soluções criativas e focando na economia financeira e na flexibilidade. A casa é uma extensão de quem mora nela, logo compreender as formas de moradia nos auxilia a entender os desejos dos consumidores e qual a visão que eles têm do futuro.
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